Bill Gates , Steve Jobs e Mark Zuckerberg começaram suas histórias em garagens.
Os Beatles tocaram para dezoito pessoas.
O primeiro vídeo de Jout Jout é sobre o desconforto de gravar vídeos.
Eu fico aqui imaginando o primeiro desenho de Da Vinci. Não foi Monalisa.
Estou a cada dia mais convencido de que um bom caminho para enfrentar nossos medos e pôr no mundo o que desejamos é começando da menor forma possível.
Diminuir os planos para executar o que é possível torna as ideias reais.
Com simples incrementos, passo a passo, é possível chegar longe. Mas tudo começa com protótipos e experimentações.
Todo restaurante pode iniciar sua história com um pequeno jantar, feito em casa.
Todo maratonista já fez caminhadas e corridas de um quilômetro.
Este blog é o protótipo de um, ou mais, livros.
Muito bem. Mas quando é a hora de dar um passo a mais?
Qual é o momento do restaurante, da maratona e do livro?
O caminho de incrementos simples, passos de bebê, nos faz ganhar segurança. Até que chega um ponto em que nos sentimos confortáveis o suficiente para dar um passinho a mais e errar.
Há um momento em que o erro vale a pena. Caso a falha venha, representará um impacto que pode ser absorvido.
Se o teu próximo passo se transformar numa falha e você assumir que tudo bem, é hora de dar esse passo com firmeza.
Ainda que ele te faça perder tempo, dinheiro, trabalho, reputação. Nesse caso, é okay. Você não sofrerá com isso. E poderá fazer diferente, depois.
Ou seja, o melhor momento pro restaurante, pra maratona e pro livro é quando eles são o novo protótipo, preparando o terreno para algo mais desafiador que vem por aí.
A hora do passo a mais é aquela em que estamos seguros o suficiente para falhar.
Por isso, abra-se à possibilidade de errar. Quanto mais estivermos abertos, mais conseguiremos criar e seguir adiante.